Quarenta e quatro anos após ser deposto pelo golpe militar, o ex-presidente João Goulart recebe anistia política do governo brasileiro. A Comissão de Anistia do Ministério da Justiça além de pedir desculpas públicamente vai indenizar a família de Jango.
Presente ao ato histórico, realizado neste sábado (15), no encerramento da XX Conferência Nacional dos Advogados, em Natal, no dia em que o Brasil comemora seus 119 anos de República, o neto de Jango, Cristopher Goulart, disse que mais do que a anistia o ato representa um desagravo público a um presidente constitucional que foi deposto por um golpe inconstitucional.
"Ele lutou até suas últimas forças pelas reformas de base na estrutura social brasileira", lembrou.
Para o presidente da Comissão de Anistia, Paulo Abarão, a anistia ao presidente Jango é um pedido de desculpas oficiais do Estado brasileiro.
"O Brasil no regime militar cometeu ato de perseguição número um contra ele", ressaltou.
O ministro da Justiça, Tarso Genro, reconheceu a importância do presidente João Goulart. "Esta anistia é um encontro do Brasil consigo mesmo, é um ato de justiça que o Estado faz, um reconhecimento do grande brasileiro que ele foi", disse.
Com a decisão a família de Jango vai receber uma indenização de R$ 650 mil e a viúva, Maria Tereza Goulart, uma penção de R$ 5,5 mil.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que está participando da reunião do G20 nos Estados Unidos não compareceu ao evento, mas enviou uma mensagem onde destacou o papel histórico de Jango na construção de um país mais igualitário.
"Nunca será demais destacar o papel heróico de Jango para o povo brasileiro, uma vez que ele representa como poucos o ideal de um Brasil mais justo, mais igualitário e mais democrático. Infatigável defensor da pátria e das reformas de base, Jango viu o ocaso do Estado de Direito no Brasil, que o obrigou ao exílio, do qual retornou sem vida, para ser sepultado em sua amada terra natal", avaliou.
O ex-presidente João Goulart foi deposto pelo golpe militar de 1964. Ele foi afastado da presidência após a tomada de poder pelos militares e refugiou-se no Uruguai. Também passou pela Argentina, onde morreu em 1976, na cidade de Mercedes, vítima de um ataque cardíaco.
Confira o histórico discurso de Jango na Central do Brasil em 1964.
Presente ao ato histórico, realizado neste sábado (15), no encerramento da XX Conferência Nacional dos Advogados, em Natal, no dia em que o Brasil comemora seus 119 anos de República, o neto de Jango, Cristopher Goulart, disse que mais do que a anistia o ato representa um desagravo público a um presidente constitucional que foi deposto por um golpe inconstitucional.
"Ele lutou até suas últimas forças pelas reformas de base na estrutura social brasileira", lembrou.
Para o presidente da Comissão de Anistia, Paulo Abarão, a anistia ao presidente Jango é um pedido de desculpas oficiais do Estado brasileiro.
"O Brasil no regime militar cometeu ato de perseguição número um contra ele", ressaltou.
O ministro da Justiça, Tarso Genro, reconheceu a importância do presidente João Goulart. "Esta anistia é um encontro do Brasil consigo mesmo, é um ato de justiça que o Estado faz, um reconhecimento do grande brasileiro que ele foi", disse.
Com a decisão a família de Jango vai receber uma indenização de R$ 650 mil e a viúva, Maria Tereza Goulart, uma penção de R$ 5,5 mil.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que está participando da reunião do G20 nos Estados Unidos não compareceu ao evento, mas enviou uma mensagem onde destacou o papel histórico de Jango na construção de um país mais igualitário.
"Nunca será demais destacar o papel heróico de Jango para o povo brasileiro, uma vez que ele representa como poucos o ideal de um Brasil mais justo, mais igualitário e mais democrático. Infatigável defensor da pátria e das reformas de base, Jango viu o ocaso do Estado de Direito no Brasil, que o obrigou ao exílio, do qual retornou sem vida, para ser sepultado em sua amada terra natal", avaliou.
O ex-presidente João Goulart foi deposto pelo golpe militar de 1964. Ele foi afastado da presidência após a tomada de poder pelos militares e refugiou-se no Uruguai. Também passou pela Argentina, onde morreu em 1976, na cidade de Mercedes, vítima de um ataque cardíaco.
Confira o histórico discurso de Jango na Central do Brasil em 1964.
Confira o depoimento do cinegrafista, Odilon Lopes, que acompanhou o embarque de Jango para o exterior.
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