sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Antônio Roberto estará sempre entre nós

Foto: Antônio Leudo/PMCG
Morreu há pouco, o poeta Antônio Roberto Fernandes. Ele foi operado há cerca de um mês de uma diverticulite, na clínica Pronto Cárdio, em Campos e passou a ter várias complicações, ficando internado na UTI. O corpo será velado no Palácio da Cultura.

Nesta quarta-feira, várias notícias davam conta de que o poeta estava com morte cerebral, o que não foi confirmado pela família, que ainda tinha esperanças de que Antônio Roberto pudesse, de alguma forma, reagir ao tratamento. O que infelizmente não aconteceu.

Não tive a oportunidade de conviver com Antônio Roberto, mas, como muitas pessoas em Campos, fui expectador de uma de suas apresentações, há cerca de três anos, no Teatro Trianon. Na ocasião pude perceber a pessoa especial que ele era.

Durante um seminário, o poeta se incumbiu de mostrar a funcionários da Prefeitura de Campos a letra do hino da cidade e explicar, estrofe por estrofe o seu significado. Me surpreendeu o seu conhecimento, a alegria, simpatia e a doçura de suas palavras. Foi um momento especial, difícil de esquecer.

Daquele dia em diante sempre que ouço o hino da cidade lembro dele. E vou continuar lembrando...

Campos Formosa, intrépida amazona
Do viridente plaino goitacás
Predileta do luar como Verona
Terra feita de luz e madrigais

Ó Paraíba, ó mágica torrente
Soberana dos prados e vergéis
Por onde passas como um rei do oriente
Os teus vassalos vêm beijar-te os pés

Nada iguala os teus dons, os teus primores
Val de delícias, o teu céu azul
Minha terra natal ninho de amores
Urna de encantos, pérola do sul

Campos Formosa, intrépida amazona
Do viridente plaino goitacás
Predileta do luar como Verona
Terra feita de luz e madrigais

Ó Paraíba, ó mágica torrente
Soberana dos prados e vergéis
Por onde passas como um rei do oriente
Os teus vassalos vêm beijar-te os pés

Ó Paraíba, ó mágica torrente
Rio que rolas dentro do meu peito.

Ouça o hino de Campos.

Nenhum comentário: