sexta-feira, 13 de novembro de 2009

População contra o fechamento do Monitor Campista


Foto: Wellington Cordeiro

A manifestação desta manhã (13/11) contra o fechamento do jornal Monitor
Campista, decidido pela matriz, os Diários Associados, fechou a rua João Pessoa, no Centro de Campos. Cerca de 150 pessoas compareceram e o clima era de consternação. Funcionários chorando, muitas pessoas com os olhos marejados. Tristeza e perplexidade.

Todos os oradores criticaram com veemência os Diários Associados pela decisão de fechar uma instituição com 175 anos, cuja história se confunde com a própria história do município.

O ato foi importante para chamar a atenção da sociedade para a grande perda que representa o fechamento do terceiro jornal mais antigo do país, o quinto da América Latina.

Mas não se trata de saudosismo barato: o jornal Monitor Campista é a melhor publicação do município, tem os melhores profissionais e uma linha editorial ética, ou seja, o Monitor Campista faz um jornalismo de qualidade, é um patrimônio do município.

O que mais causa estranheza é que o jornal é auto-suficiente, não tem dívidas, é enxuto, como se diz. É viável economicamente. Por quê então não vendê-lo em pleno funcionamento? Por quê fechá-lo? Que interesses estão por trás deste ato, que está sendo considerado por muitos como mais um crime contra a sociedade campista?

Agora é o momento de discutir propostas para tentar encontrar alternativas para o que já está confirmado, a última edição do jornal sai no próximo domingo (15/11), e a demissão dos funcionários começa no dia seguinte.

Uma reunião acontecerá neste sábado, às 10h, na Associação de Imprensa Campista - AIC, que fica na rua Tenente Coronel Cardoso, 460, no Centro. Precisamos encontrar uma alternativa.

Todos à reunião!!!

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